terça-feira, 23 de outubro de 2018

Haddad é o fio de esperança para o povo mais humilde do nosso país

As eleições presidenciais de 2018 no Brasil já entram para a história como as que mais dividiram o país e acirraram os ânimos da população.

A questão é que estamos diante de um verdadeiro perigo para o futuro do nosso país. A paz institucional está seriamente ameaçada. Temos um candidato, Jair Bolsonaro, que, além de ter demonstrado claramente não ter respeito pelos princípios democráticos e humanistas durante todo o processo, não tem o menor preparo e equilíbrio emocional para assumir o posto de chefe de estado e governante máximo da nação. O indivíduo vem levando a cabo um projeto pessoal de poder há mais de cinco anos, usando poderosas estratégias de marketing e apelando fortemente para o lado radical irracional da população para atingir seus objetivos ambiciosos. Ele quer ser presidente, custe o que custar.


Fernando Haddad, candidato à presidência pelo PT, participou no dia 22 de outubro de uma entrevista no programa Roda Viva. O candidato demonstrou um sólido conhecimento de economia, fruto não apenas de uma formação acadêmica consistente, mas também de longa experiência na área. Além disso, mostrou abundante conhecimento da política e muita honestidade ao avaliar criticamente os governos anteriores, seus erros e acertos.


O nosso país enfrenta desafios enormes. Grandes problemas econômicos e sociais. O momento é de o eleitor avaliar de modo crítico e racional as opções que são apresentadas. Não podemos correr o risco de perder todas as conquistas alcançadas durante décadas de luta. Quem mais sofrerá com um governo incompetente e irresponsável é a população mais pobre, que necessita de programas sociais, de uma legislação que lhe proporcione as condições de sair da situação de exclusão em que se encontra. O Brasil corre o risco de afundar em uma crise sem precedentes, e de consequências muito sérias para os mais humildes. Hoje a classe média reclama de preços de combustíveis, de passagens aéreas, de aparelhos tecnológicos e automóveis. O risco que a população pobre corre agora é, no entanto, de fome, miséria, exclusão, doença, falta de moradia e morte. Não podemos permitir que isto aconteça.

Independente de termos críticas ao PT, ainda que sejam críticas severas, precisamos entender que neste momento, ainda que muitos acreditem que Haddad não seja a opção ideal, é somente ele quem pode proporcionar esse fio de esperança ao povo mais pobre.

Veja a entrevista no Roda Viva:
https://www.youtube.com/watch?v=8TSmH8XyX_o

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