sexta-feira, 24 de junho de 2016

A compreensão pode curar a homofobia

A homofobia mata. Mas tem cura. Colocar-se no lugar do outro pode ser um caminho.

Conversei esta semana com um rapaz de 20 anos, aluno de uma escola do bairro de Rio Doce, em Olinda, que disse ter sido vítima de crime de homofobia na própria escola. Não vou revelar a identidade do rapaz. Ao chegar na escola, após ter passado por vários problemas no percurso, um colega começou a provocá-lo, com frases que eu prefiro não reproduzir aqui pelo nível de vulgaridade, a ponto de tirar o rapaz do sério. Os dois foram às vias de fato. O rapaz queria orientação quanto ao que deveria fazer, a quem recorrer a fim de denunciar o crime do qual foi vítima. Fiquei bastante comovido com o relato. Jovem, homossexual, indignado por não suportar mais o preconceito, o ódio do qual é vítima unicamente por causa de sua orientação sexual, estava simplesmente desesperado. Tento me colocar na pele de pessoas como esse menino. Conheço tantos rapazes e moças homossexuais, pessoas de um coração bom, pessoas inteligentes, bondosas e principalmente bem humoradas. Dói meu coração de pensar no desespero dessas pessoas, que gritam, apelam à sociedade que apenas os deixe em paz, que os aceite, que os reconheça como seres humanos. Que os permita ser quem eles são, ser o que são. Que os permita existir. Há muitos que dizem aceitar os homossexuais, mas com a condição de que se mantenham escondidos da sociedade, que disfarcem sua homossexualidade, que não se manifestem, que não se mostrem, que se conformem aos moldes que a sociedade impõe. Isso não é tolerância. Isso continua sendo uma enorme violência.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

O drama dos povos indígenas do Brasil

QUEM são os indígenas do Brasil?

O Brasil não foi habitado por grandes civilizações indígenas, como os maias, astecas e incas. No entanto, estima-se que havia no Brasil, à época em que os conquistadores portugueses chegaram aqui, mais de sete milhões de nativos, de diversas tribos, espalhados por diferentes regiões. Hoje há cerca de novecentos mil indígenas vivendo em nosso país. Nossos nativos sofreram grande violência física e cultural, foram despojados de suas terras, de suas riquezas, de sua cultura, foram atingidos por doenças que lhes eram desconhecidas e contra as quais não tinham defesas naturais. Muitos foram assassinados, muitas mulheres violentadas, populações foram expulsas de suas terras. Hoje, nossos índios lutam para continuar existindo, lutam para manter sua identidade, o que é cada vez mais difícil, devido à ganância voraz dos latifundiários, dos grandes capitalistas, que cobiçam suas terras e a riqueza que estas contêm, que os veem como animais selvagens sem alma.


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Direitos Humanos


A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Assembleia Geral da ONU em 1948, motivada principalmente pelo sentimento de comoção mundial após a barbárie da Segunda Guerra Mundial. Quase 70 anos depois, é triste perceber que o mundo não amadureceu o suficiente no que diz respeito à cultura de direitos humanos. Este é um tema que não pode esperar, precisa ser debatido com urgência.

quinta-feira, 2 de junho de 2016