quinta-feira, 31 de março de 2016

Bruno Fernandes PSOL - Voto Consciente

sexta-feira, 25 de março de 2016

Políticas públicas para os animais de rua


ANIMAIS - Parece que, para alguns, não é um assunto sério o suficiente para entrar na pauta do poder institucional. Afinal, animais não falam, não debatem. Não votam... Tomo para mim, então, a frase título de uma campanha de 2010 do Movimento de Defesa Animal de Pernambuco: "Eles não votam, mas nós sim!"

França e Nova Zelândia já reconheceram legalmente os animais como seres sencientes. Isto significa que os animais deixam de ser considerados como propriedade pessoal e passam a ser sujeitos de direito. Animais têm sentimentos. Isto já é conhecido pela ciência há muitas décadas. É preciso agora que a legislação garanta seus direitos.

Animais abandonados são um problema nas ruas de Recife e Olinda. Vagam em busca de alimento e abrigo, sujeitos a maus tratos, doenças, acidentes, pondo em risco também os seres humanos. Assim, é preciso que o poder público crie políticas que visem a diminuir o abandono de animais, estabelecer um controle da população animal nas ruas e dar um destino adequado aos animais abandonados nas ruas.

Em 2012, a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou um importante projeto de lei que estabelece políticas públicas para o controle populacional de cães e gatos¹. Traz propostas como castração responsável de animais de rua, campanhas de conscientização para reduzir o abandono e a identificação e registro de proprietários de cães e gatos. São ideias que poderiam ser discutidas e implantadas também aqui em Pernambuco.

Políticas para os animais são um assunto sério e precisa ser discutido de forma igualmente séria. "Eu tenho sentido que a forma pela qual nós tratamos os animais é um bom indicador da falta de compaixão que somos capazes de sentir pela raça humana" (Ali McGraw).



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sábado, 5 de março de 2016

OLINDA PARA TODXS!

Apesar de Olinda ser uma cidade de grande importância histórica, há anos reina o atraso na cidade. Esse atraso é tanto econômico quanto social. Há 16 anos, o povo olindense viveu a expectativa de ver uma grande transformação acontecer na cidade, uma verdadeira revolução social, cultural e política, com a vitória de Luciana Santos (PCdoB), nas eleições municipais. A atuação da nova prefeita, no entanto, ficou muito aquém do esperado, e seu sucessor e companheiro de partido, Renildo Calheiros, deixou a cidade abandonada, jogada às traças, fazendo dois mandatos que representaram um verdadeiro retrocesso para o município.

A Câmara dos Vereadores tem feito há anos um papel meramente decorativo. Não existe uma oposição verdadeiramente atuante. O trabalho de boa parte dos edis tem se resumido a conceder títulos de cidadão olindense e dar nomes a ruas (com intenção claramente eleitoreira...). O parlamento do município não representa o povo e seus interesses.

Os problemas da cidade são bastante evidentes. Saúde, educação, saneamento, mobilidade urbana, segurança. Porém há outros problemas que talvez não sejam tão visíveis, mas que são igualmente urgentes. Não há quem defenda as bandeiras da igualdade de gênero, da igualdade racial, dos direitos LGBT e da liberdade religiosa nos espaços institucionais de poder. Uma cidade como Olinda não pode continuar tão atrasada em relação a essas questões. A Câmara Municipal precisa representar de fato o povo.

Esses temas precisam ser discutidos nas eleições de 2016. É preciso que sejam trazidos ao debate e que haja propostas em relação a eles. Olinda precisa evoluir, precisa ser uma cidade mais igualitária, uma cidade onde todos possam desfrutar de seus direitos fundamentais. Olinda precisa ser uma cidade de todos.


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