Apesar de Olinda ser uma cidade de grande importância histórica, há anos reina o atraso na cidade. Esse atraso é tanto econômico quanto social. Há 16 anos, o povo olindense viveu a expectativa de ver uma grande transformação acontecer na cidade, uma verdadeira revolução social, cultural e política, com a vitória de Luciana Santos (PCdoB), nas eleições municipais. A atuação da nova prefeita, no entanto, ficou muito aquém do esperado, e seu sucessor e companheiro de partido, Renildo Calheiros, deixou a cidade abandonada, jogada às traças, fazendo dois mandatos que representaram um verdadeiro retrocesso para o município.
A Câmara dos Vereadores tem feito há anos um papel meramente decorativo. Não existe uma oposição verdadeiramente atuante. O trabalho de boa parte dos edis tem se resumido a conceder títulos de cidadão olindense e dar nomes a ruas (com intenção claramente eleitoreira...). O parlamento do município não representa o povo e seus interesses.
Os problemas da cidade são bastante evidentes. Saúde, educação, saneamento, mobilidade urbana, segurança. Porém há outros problemas que talvez não sejam tão visíveis, mas que são igualmente urgentes. Não há quem defenda as bandeiras da igualdade de gênero, da igualdade racial, dos direitos LGBT e da liberdade religiosa nos espaços institucionais de poder. Uma cidade como Olinda não pode continuar tão atrasada em relação a essas questões. A Câmara Municipal precisa representar de fato o povo.
Esses temas precisam ser discutidos nas eleições de 2016. É preciso que sejam trazidos ao debate e que haja propostas em relação a eles. Olinda precisa evoluir, precisa ser uma cidade mais igualitária, uma cidade onde todos possam desfrutar de seus direitos fundamentais. Olinda precisa ser uma cidade de todos.
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