segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Como não ser enganado em 2016: As principais estratégias que os candidatos utilizarão para ludibriar o eleitor

Estamos em ano de eleições municipais. Ano em que os candidatos virão desesperados atrás do meu e do seu voto. Muitos já são caras conhecidas do eleitorado. Muitos se confiarão na falta de informação da população. Confiarão que o eleitor médio não se interessa por política, não acompanha o trabalho dos vereadores e do prefeito e, por isso, serão facilmente enganáveis. Eles usarão de diversas artimanhas para tentar enganar o eleitor.

Eles não contam, no entanto, com o fato de que o eleitor de hoje não é mais tão ingênuo. A internet coloca ao alcance das pessoas a informação de maneira extremamente rápida. As redes sociais têm tido um papel importante na conscientização política da população, ao se tornar um espaço de discussão, de debate e de compartilhamento de informações. O eleitor não é mais bobo.

A informação é um instrumento muito importante para que o eleitor possa estar preparado para essas eleições. Primeiramente, é importante saber o papel do prefeito e dos vereadores, o que é responsabilidade do governo federal, dos governos estaduais e das prefeituras, e quem deve ser culpado pelos problemas da nossa cidade. Em seguida, é importante acompanhar a atuação de cada um dos políticos que atuam na cidade, o prefeito e os vereadores, além dos outros políticos que estarão disputando cargos nesta eleição.

Os maus políticos irão, obviamente, tentar suas estratégias para parecerem bons candidatos. Seguem algumas delas:

1. Obras realizadas às pressas em ano de eleição ou no ano anterior.
Prefeitos que tentarão reeleição ou que estarão apoiando candidatos à prefeitura certamente estarão desesperados para ter o que mostrar ao eleitor, para conquistar a simpatia da população através de melhorias como saneamento e pavimentação de ruas, criação de programas e outras coisas que eles tiveram todo um mandato para fazer, mas farão de última hora. São ações visivelmente eleitoreiras, que apostam na falta de memória do povo, além de muitas vezes serem de má qualidade, justamente por serem feitas às pressas. Fique atento a isso: o candidato que deixou as obras para a última hora não merece o seu voto.

2. Compra de votos.
Nem sempre a compra de votos se dá de forma literal, com dinheiro. A compra de votos também acontece quando o candidato promete favores (como exames, óculos, dentaduras, documentos, materiais de construção, assistência jurídica, calçamento de uma rua específica etc.), empregos ou cargos comissionados ou qualquer outra coisa que possa ser usada como moeda de troca por votos. O grande problema de o eleitor vender seu voto é que não pode exigir mais nada do candidato depois que este se elege: o voto já foi pago. Devemos votar no candidato que trará os benefícios para a cidade como um todo, a curto e longo prazo. Vender o voto é perigoso, as consequências podem ser muito sérias. Não venda seu voto.

3. Apelo emocional.
Muitos candidatos tentarão comover o eleitorado. Farão encenação, irão até mesmo derramar lágrimas para conquistar sua simpatia. Usarão filhos, pais, avós ou outros parentes para pedir seu voto. Tentarão comovê-lo contando histórias tristes, trágicas. Recorrerão a parentes ou amigos falecidos. Separe bem as coisas. Seja racional ao votar. Não caia na armadilha do apelo emocional.

4. Divulgação de mentiras, boatos e falsas notícias.
Filtre tudo que for dito em época de eleição. Busque fontes confiáveis para se informar. Esta estratégia será muito usada pelos candidatos. Muitos tentarão expor a vida pessoal dos adversários. Quanto a isso, saiba diferenciar o político do ser humano. Nem sempre o candidato mais simpático e mais sorridente é o melhor. Um problema pessoal nem sempre vai influenciar o trabalho do político. Lembre-se: você não está escolhendo uma pessoa para casar, está escolhendo alguém para ocupar um cargo público.



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