terça-feira, 27 de setembro de 2016
Entrevista com Bruno Fernandes, candidato a vereador de Olinda
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segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Plano Municipal de Educação em Direitos Humanos
A Organização das Nações Unidas proclamou os anos de 1995 a 2004 como a Década das Nações Unidas para a Educação em matéria de Direitos Humanos. Nesse período, foram dadas orientações para que fossem criados nos países membros os planos nacionais de educação em direitos humanos, contendo metas e ações específicas para a promoção da educação em direitos humanos, com o objetivo de criar nos povos uma cultura de direitos humanos nesses países.
No Brasil, o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos foi criado em 2003, e foi discutido e revisado, sendo lançada uma nova versão em 2006.
Alguns municípios, como Rio de Janeiro e Joinville, criaram seus próprios planos municipais de educação em direitos humanos, considerando ser essa matéria de extrema importância para a construção de uma sociedade mais inclusiva e tolerante, em que possa existir verdadeira igualdade social.
Nossa proposta para a cidade de Olinda é a criação do nosso Plano Municipal de Educação em Direitos Humanos, a fim de promover a criação e consolidação da cultura de direitos humanos entre o nosso povo, entendendo que a luta pela igualdade social e a emancipação do povo olindense, especialmente daqueles considerados excluídos da sociedade, deve começar pela educação, esta sendo compreendida em sentido amplo.
Acreditamos ser este projeto de grande importância para a cidade e assumimos o compromisso de lutar por sua concretização.
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BRUNO FERNANDES 50.500
Reconstruir Olinda é possível.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2016
COMBATIVIDADE: A Câmara de Olinda precisa cumprir seu papel
Olinda passa por sérios problemas. Ao longo dos quase 16 anos da gestão do PCdoB, a cidade foi vítima de descaso. Seja na infraestrutura, seja na saúde, na educação, na segurança e em várias outras áreas, é visível a negligência. E a falta de recursos não pode servir de desculpa: a cidade recebe recursos estaduais e federais, e nesses dezesseis anos a prefeitura deveria ter investido no desenvolvimento da cidade, a fim de multiplicar os recursos vindos do próprio município.
A prefeitura obviamente é a maior responsável por esses problemas. No entanto, a câmara dos vereadores tem sido conivente com esses erros, uma vez que não cumpre seu papel, denunciando-os com veemência. A câmara tem o dever de fiscalizar a prefeitura, levantar a voz contra o descaso e a negligência da gestão da cidade. Mas, infelizmente, Olinda não tem oposição na câmara. Não há discussão política. O trabalho de muitos vereadores tem se resumido a conceder títulos de cidadãos olindenses e dar nomes a ruas, além de apresentar projetos de lei inúteis e que não melhoram em nada a vida do cidadão.
A câmara de Olinda precisa representar os interesses do povo. Precisa de vereadores que denunciem os erros da prefeitura, que levantem a voz contra o descaso, a negligência e a corrupção. Precisa de vereadores verdadeiramente atuantes. Precisa de uma oposição que faça pressão para que a prefeitura trabalhe em favor do povo.
Por isso é importante acompanhar a atuação dos vereadores. O povo precisa acompanhar o dia a dia da câmara, precisa frequentá-la, acompanhar as votações, participar das audiências públicas. Os vereadores precisam representar o povo, portanto o povo precisa participar da vida política de sua cidade, precisam participar do dia a dia da câmara.
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segunda-feira, 18 de julho de 2016
Uma reflexão sobre a Educação em Olinda
O problema da educação em Olinda precisa ser analisado de um ponto de vista mais amplo.
Primeiramente, é preciso definirmos o conceito de educação. Educação é um conceito amplo. Significa mudar pessoas, torná-las seres humanos melhores em vários sentidos. O principal objetivo da educação é desenvolver plenamente o indivíduo, transformá-lo em um cidadão consciente e capaz de interagir positivamente com o mundo em que vive, com condições de contribuir para sua melhoria. Nesse sentido, a educação vai muito além das atividades escolares. A educação acontece no lar, nas instituições religiosas e culturais, nos espaços de lazer e nos partidos políticos. Esse sentido mais amplo precisa ser pensado quando se quer discutir a educação enquanto conceito norteador de um trabalho político e social. Promove-se a educação também desenvolvendo a cultura; promove-se a educação cuidando da saúde pública; promove-se a educação proporcionando lazer e práticas esportivas; promove-se a educação criando-se espaços de debate político e filosófico. O usuário do sistema de saúde, por exemplo, precisa ser educado para que possa cuidar bem de sua saúde e evitar doenças. O sistema de saúde é também um espaço de educação.
domingo, 17 de julho de 2016
Bruno Fernandes lança pré-candidatura para vereador de Olinda
Ontem, dia 16 de julho de 2016, aconteceu na Casa dos Diálogos, no Carmo, em Olinda, o evento de lançamento da pré-candidatura do professor Bruno Fernandes para o cargo de vereador. O evento contou com a presença do deputado estadual e pré-candidato à prefeitura de Recife Edilson Silva, da pré-candidata a vice-prefeita de Recife Luciana Cavalcanti, da presidente estadual do PSOL-PE e pré-candidata a vereadora de Recife Albanise Pires, além do presidente do PSOL Olinda e pré-candidato a prefeito de Olinda Jesualdo Campos Júnior.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
A compreensão pode curar a homofobia
A homofobia mata. Mas tem cura. Colocar-se no lugar do outro pode ser um caminho. |
Conversei esta semana com um rapaz de 20 anos, aluno de uma escola do bairro de Rio Doce, em Olinda, que disse ter sido vítima de crime de homofobia na própria escola. Não vou revelar a identidade do rapaz. Ao chegar na escola, após ter passado por vários problemas no percurso, um colega começou a provocá-lo, com frases que eu prefiro não reproduzir aqui pelo nível de vulgaridade, a ponto de tirar o rapaz do sério. Os dois foram às vias de fato. O rapaz queria orientação quanto ao que deveria fazer, a quem recorrer a fim de denunciar o crime do qual foi vítima. Fiquei bastante comovido com o relato. Jovem, homossexual, indignado por não suportar mais o preconceito, o ódio do qual é vítima unicamente por causa de sua orientação sexual, estava simplesmente desesperado. Tento me colocar na pele de pessoas como esse menino. Conheço tantos rapazes e moças homossexuais, pessoas de um coração bom, pessoas inteligentes, bondosas e principalmente bem humoradas. Dói meu coração de pensar no desespero dessas pessoas, que gritam, apelam à sociedade que apenas os deixe em paz, que os aceite, que os reconheça como seres humanos. Que os permita ser quem eles são, ser o que são. Que os permita existir. Há muitos que dizem aceitar os homossexuais, mas com a condição de que se mantenham escondidos da sociedade, que disfarcem sua homossexualidade, que não se manifestem, que não se mostrem, que se conformem aos moldes que a sociedade impõe. Isso não é tolerância. Isso continua sendo uma enorme violência.
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sexta-feira, 17 de junho de 2016
O drama dos povos indígenas do Brasil
QUEM são os indígenas do Brasil?
O Brasil não foi habitado por grandes civilizações indígenas, como os maias, astecas e incas. No entanto, estima-se que havia no Brasil, à época em que os conquistadores portugueses chegaram aqui, mais de sete milhões de nativos, de diversas tribos, espalhados por diferentes regiões. Hoje há cerca de novecentos mil indígenas vivendo em nosso país. Nossos nativos sofreram grande violência física e cultural, foram despojados de suas terras, de suas riquezas, de sua cultura, foram atingidos por doenças que lhes eram desconhecidas e contra as quais não tinham defesas naturais. Muitos foram assassinados, muitas mulheres violentadas, populações foram expulsas de suas terras. Hoje, nossos índios lutam para continuar existindo, lutam para manter sua identidade, o que é cada vez mais difícil, devido à ganância voraz dos latifundiários, dos grandes capitalistas, que cobiçam suas terras e a riqueza que estas contêm, que os veem como animais selvagens sem alma.
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quinta-feira, 9 de junho de 2016
Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Assembleia Geral da ONU em 1948, motivada principalmente pelo sentimento de comoção mundial após a barbárie da Segunda Guerra Mundial. Quase 70 anos depois, é triste perceber que o mundo não amadureceu o suficiente no que diz respeito à cultura de direitos humanos. Este é um tema que não pode esperar, precisa ser debatido com urgência.
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quinta-feira, 2 de junho de 2016
Bruno Fernandes fala sobre igualdade de gênero
Este é um tema que precisa ser amplamente discutido, com urgência, especialmente após os recentes acontecimentos envolvendo a violação dos direitos da mulher em nosso país.
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sexta-feira, 13 de maio de 2016
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro: O Racismo Institucional
Quando eu ouvi essa música da banda O Rappa, juro que me arrepiei todo. A música é linda. Ao ouvi-la, percebemos rapidamente que se trata de um testemunho de alguém que sentiu tudo aquilo na pele. Mas a canção "Todo Camburão Tem um Pouco de Navio Negreiro" não trata do racismo individual, mas de um tipo muito específico de racismo: o racismo institucional.
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terça-feira, 3 de maio de 2016
Reconstruir Olinda!
Teremos em 2016 eleições municipais. É muito importante que encaremos este momento como uma oportunidade de exercer o poder popular por meio do voto consciente. O povo de Olinda demonstra grande rejeição aos atuais integrantes da Câmara Municipal. É preciso, portanto, neste ano, fazer uma verdadeira faxina no nosso parlamento. Não podemos permitir que nenhum deles se reeleja! Vamos reconstruir Olinda!
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terça-feira, 5 de abril de 2016
Quem precisa de governo são os pobres
Os governos têm o dever de governar para os mais pobres. São os pobres que precisam de governo. Para os ricos, não faz muita diferença quem governa.
A educação é precária, é sucateada? Simples. O rico envia seus filhos para estudar no exterior.
A saúde vai mal? Não tem problema. O rico pode pagar. Se o Hospital Sírio Libanês não resolver, vai se tratar no exterior.
Energia? Compra um gerador! Água? Se faltar, paga um caminhão pipa!
Segurança? Fácil! Quem pode, paga por segurança particular, sistemas de segurança sofisticados.
Mobilidade? Não é problema! Tá tudo engarrafado? O rico tem helicóptero!
Mas e o pobre? O pobre depende do governo para tudo isso. Por isso, o pobre precisa se envolver. Precisa lutar para que o governo lhe garanta seu direito à dignidade. Precisa participar da política. O povo não pode aceitar que os governos trabalhem para os mais ricos.
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quinta-feira, 31 de março de 2016
Bruno Fernandes PSOL - Voto Consciente
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sexta-feira, 25 de março de 2016
Políticas públicas para os animais de rua
ANIMAIS - Parece que, para alguns, não é um assunto sério o suficiente para entrar na pauta do poder institucional. Afinal, animais não falam, não debatem. Não votam... Tomo para mim, então, a frase título de uma campanha de 2010 do Movimento de Defesa Animal de Pernambuco: "Eles não votam, mas nós sim!"
França e Nova Zelândia já reconheceram legalmente os animais como seres sencientes. Isto significa que os animais deixam de ser considerados como propriedade pessoal e passam a ser sujeitos de direito. Animais têm sentimentos. Isto já é conhecido pela ciência há muitas décadas. É preciso agora que a legislação garanta seus direitos.
Animais abandonados são um problema nas ruas de Recife e Olinda. Vagam em busca de alimento e abrigo, sujeitos a maus tratos, doenças, acidentes, pondo em risco também os seres humanos. Assim, é preciso que o poder público crie políticas que visem a diminuir o abandono de animais, estabelecer um controle da população animal nas ruas e dar um destino adequado aos animais abandonados nas ruas.
Em 2012, a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou um importante projeto de lei que estabelece políticas públicas para o controle populacional de cães e gatos¹. Traz propostas como castração responsável de animais de rua, campanhas de conscientização para reduzir o abandono e a identificação e registro de proprietários de cães e gatos. São ideias que poderiam ser discutidas e implantadas também aqui em Pernambuco.
Políticas para os animais são um assunto sério e precisa ser discutido de forma igualmente séria. "Eu tenho sentido que a forma pela qual nós tratamos os animais é um bom indicador da falta de compaixão que somos capazes de sentir pela raça humana" (Ali McGraw).
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_____
1- Fonte: Gazeta do Povo (http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/politicas-para-animais-de-rua-2hutvnemq24rpxvugt2xqgz0u).
sábado, 5 de março de 2016
OLINDA PARA TODXS!
Apesar de Olinda ser uma cidade de grande importância histórica, há anos reina o atraso na cidade. Esse atraso é tanto econômico quanto social. Há 16 anos, o povo olindense viveu a expectativa de ver uma grande transformação acontecer na cidade, uma verdadeira revolução social, cultural e política, com a vitória de Luciana Santos (PCdoB), nas eleições municipais. A atuação da nova prefeita, no entanto, ficou muito aquém do esperado, e seu sucessor e companheiro de partido, Renildo Calheiros, deixou a cidade abandonada, jogada às traças, fazendo dois mandatos que representaram um verdadeiro retrocesso para o município.
A Câmara dos Vereadores tem feito há anos um papel meramente decorativo. Não existe uma oposição verdadeiramente atuante. O trabalho de boa parte dos edis tem se resumido a conceder títulos de cidadão olindense e dar nomes a ruas (com intenção claramente eleitoreira...). O parlamento do município não representa o povo e seus interesses.
Os problemas da cidade são bastante evidentes. Saúde, educação, saneamento, mobilidade urbana, segurança. Porém há outros problemas que talvez não sejam tão visíveis, mas que são igualmente urgentes. Não há quem defenda as bandeiras da igualdade de gênero, da igualdade racial, dos direitos LGBT e da liberdade religiosa nos espaços institucionais de poder. Uma cidade como Olinda não pode continuar tão atrasada em relação a essas questões. A Câmara Municipal precisa representar de fato o povo.
Esses temas precisam ser discutidos nas eleições de 2016. É preciso que sejam trazidos ao debate e que haja propostas em relação a eles. Olinda precisa evoluir, precisa ser uma cidade mais igualitária, uma cidade onde todos possam desfrutar de seus direitos fundamentais. Olinda precisa ser uma cidade de todos.
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
NÃO VENDA SEU VOTO!
Conscientize-se! Não venda seu voto!
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
NÃO VENDA SEU VOTO!
Neste ano, em todos os municípios, candidatos oferecerão dinheiro, presentes, favores ou vantagens em troca de votos. Quando você vende seu voto, está trocando o bem da sua cidade por um pequeno benefício individual. E depois não pode exigir o cumprimento das promessas feitas em campanha.
NÃO VENDA SEU VOTO! NÃO ELEJA CORRUPTOS!
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sábado, 9 de janeiro de 2016
Qual o papel do Estado?
Há muito tempo existe uma discussão acerca do verdadeiro papel do Estado. Quais devem ser as funções do Estado? Qual a sua importância? Defensores da ideia de "Estado mínimo" afirmam que o Estado deve se limitar às suas funções essenciais mínimas. No entanto, o ponto em que não há acordo é quais exatamente são essas funções.
O Estado existe por uma razão. Não surgiu à toa. Desde o surgimento da civilização, houve a necessidade de líderes para governar as comunidades. E essa necessidade existe até hoje. Mas por que precisamos de Estado? Por que motivo ele é necessário? Será que precisamos mesmo de Estado?
Uma sociedade é formada por pessoas. Cada uma dessas pessoas é sujeito de direitos. Cada um tem suas necessidades. Cada um tem também direito à liberdade. E talvez o problema esteja exatamente aí: estabelecer um significado e uma definição de liberdade. O que é liberdade? Alguns entendem liberdade como o poder de fazer tudo que se desejar sem ser impedido. Este certamente é um conceito equivocado de liberdade. Liberdade é ter o poder de fazer escolhas. No entanto, a liberdade precisa ser limitada quando se vive em sociedade. E os limites da liberdade de um indivíduo são determinados justamente a partir de onde começa a liberdade de outros indivíduos. Mas como definir esses limites? Onde estão esses limites? Os limites da liberdade de um indivíduo não podem ser determinados por ele próprio, pois ele tenderá a empurrá-los para mais longe, tenderá a querer um espaço mais amplo. E o outro inevitavelmente será prejudicado.
É preciso que haja juízes que possam delimitar essas fronteiras. Que possam estabelecer as regras da sociedade e garantir que sejam cumpridas. Creio que o Estado funciona dessa forma. Os governantes devem garantir os direitos de todos os cidadãos e garantir que todos tenham a mesma liberdade, sem que a liberdade de uns interfira na liberdade de outros. Em outras palavras, garantir que não haja desigualdade. O Estado deve assumir a identidade de representação da vontade popular e trabalhar pelo interesse comum da população.
Os direitos de uns não podem afetar os direitos de outros. Por exemplo, o direito dos empresários de se enriquecer não pode prejudicar o direito do trabalhador de viver, ter saúde, alimentar a si mesmo e sua família, ser feliz, ter uma vida digna, lazer etc. Se o trabalhador está sendo prejudicado, o Estado deve intervir.
Estou falando aqui de como as coisas devem ser, não de como são de fato. Os governos nem sempre são bons, o Estado nem sempre cumpre esse papel, os governantes muitas vezes trabalham buscando satisfazer seus interesses pessoais, é verdade. Mas o Estado não deixa de ser necessário por isso. E nós, o povo, temos que exigir que o Estado cumpra seu papel. E em uma democracia como a nossa, nós temos os instrumentos para fazer isso. Temos o direito ao voto, temos direito à manifestação. Podemos exigir de nossos representantes que cumpram seu papel (a tecnologia atual nos possibilita a comunicação com vereadores, deputados e senadores que nos representam nas casas legislativas, seja por telefone, e-mail ou pelas redes sociais). Além de tudo isso, nós podemos participar da política. Podemos ocupar os espaços institucionais de poder. Façamos isso, lutemos para que o Estado garanta de fato a harmonia da sociedade.
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
O povo pode moralizar a política.
A política partidária tem se tornado cada vez menos atraente para as pessoas sérias de diversos setores da sociedade. E isso é algo fácil de se entender. A corrupção e a falta de seriedade na política são os fatores que mais afastam as pessoas.
Eu sempre percebi que os melhores seres humanos infelizmente não estão na política. Estão trabalhando em ONGs, em instituições religiosas ou filantrópicas, ou estão apenas em casa (e muitos, mesmo em casa, contribuem muito mais do que muitos ativistas para a construção de um mundo melhor...).
Mas será que é importante nos envolvermos, ou pelo menos procurarmos conhecer ou entender de política?
Nossa vida é totalmente influenciada pela política. Não necessariamente a política partidária ou institucional, mas a política está em tudo. Ela está em nosso dia a dia. Não conhecer a política nos torna vulneráveis. Torna-nos vítimas, reféns da política. É preciso que entendamos ao menos um pouco de política.
Eu gostaria, com este texto, de chamar a atenção do leitor para a necessidade de refletir de maneira séria e profunda sobre essas eleições que acontecerão em 2016. De parar um pouco e pensar nesse processo. Votando, o eleitor não está apenas contribuindo para que alguns indivíduos consigam um cargo eletivo. O trabalho desses homens e mulheres que iremos eleger interfere diretamente em nossa vida.
As propagandas políticas hoje em dia são, em sua maioria, risíveis, ridículas. Fazem o processo eleitoral parecer uma brincadeira, uma piada. Os candidatos desafiam a capacidade intelectual do eleitor. E eles fazem isso porque sabem que ainda há os que votam neles. Portanto não vote! Procure os candidatos sérios, que têm as melhores propostas.
No período das campanhas políticas, reflita. Analise. Leia as entrelinhas. Pesquise sobre os candidatos em quem pretende votar. Não seja tolerante com corruptos: teve envolvimento em corrupção? Não vote! O candidato espalha cavaletes, bandeiras e papel pela cidade? Não respeita a cidade! Não vote! Seja criterioso em seu voto. Vamos propagar essa ideia. Nós podemos fazer com que essas eleições sejam diferentes.
Eu sempre percebi que os melhores seres humanos infelizmente não estão na política. Estão trabalhando em ONGs, em instituições religiosas ou filantrópicas, ou estão apenas em casa (e muitos, mesmo em casa, contribuem muito mais do que muitos ativistas para a construção de um mundo melhor...).
Mas será que é importante nos envolvermos, ou pelo menos procurarmos conhecer ou entender de política?
Nossa vida é totalmente influenciada pela política. Não necessariamente a política partidária ou institucional, mas a política está em tudo. Ela está em nosso dia a dia. Não conhecer a política nos torna vulneráveis. Torna-nos vítimas, reféns da política. É preciso que entendamos ao menos um pouco de política.
Eu gostaria, com este texto, de chamar a atenção do leitor para a necessidade de refletir de maneira séria e profunda sobre essas eleições que acontecerão em 2016. De parar um pouco e pensar nesse processo. Votando, o eleitor não está apenas contribuindo para que alguns indivíduos consigam um cargo eletivo. O trabalho desses homens e mulheres que iremos eleger interfere diretamente em nossa vida.
As propagandas políticas hoje em dia são, em sua maioria, risíveis, ridículas. Fazem o processo eleitoral parecer uma brincadeira, uma piada. Os candidatos desafiam a capacidade intelectual do eleitor. E eles fazem isso porque sabem que ainda há os que votam neles. Portanto não vote! Procure os candidatos sérios, que têm as melhores propostas.
No período das campanhas políticas, reflita. Analise. Leia as entrelinhas. Pesquise sobre os candidatos em quem pretende votar. Não seja tolerante com corruptos: teve envolvimento em corrupção? Não vote! O candidato espalha cavaletes, bandeiras e papel pela cidade? Não respeita a cidade! Não vote! Seja criterioso em seu voto. Vamos propagar essa ideia. Nós podemos fazer com que essas eleições sejam diferentes.
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Como não ser enganado em 2016: As principais estratégias que os candidatos utilizarão para ludibriar o eleitor
Estamos em ano de eleições municipais. Ano em que os candidatos virão desesperados atrás do meu e do seu voto. Muitos já são caras conhecidas do eleitorado. Muitos se confiarão na falta de informação da população. Confiarão que o eleitor médio não se interessa por política, não acompanha o trabalho dos vereadores e do prefeito e, por isso, serão facilmente enganáveis. Eles usarão de diversas artimanhas para tentar enganar o eleitor.
Eles não contam, no entanto, com o fato de que o eleitor de hoje não é mais tão ingênuo. A internet coloca ao alcance das pessoas a informação de maneira extremamente rápida. As redes sociais têm tido um papel importante na conscientização política da população, ao se tornar um espaço de discussão, de debate e de compartilhamento de informações. O eleitor não é mais bobo.
A informação é um instrumento muito importante para que o eleitor possa estar preparado para essas eleições. Primeiramente, é importante saber o papel do prefeito e dos vereadores, o que é responsabilidade do governo federal, dos governos estaduais e das prefeituras, e quem deve ser culpado pelos problemas da nossa cidade. Em seguida, é importante acompanhar a atuação de cada um dos políticos que atuam na cidade, o prefeito e os vereadores, além dos outros políticos que estarão disputando cargos nesta eleição.
Os maus políticos irão, obviamente, tentar suas estratégias para parecerem bons candidatos. Seguem algumas delas:
1. Obras realizadas às pressas em ano de eleição ou no ano anterior.
Prefeitos que tentarão reeleição ou que estarão apoiando candidatos à prefeitura certamente estarão desesperados para ter o que mostrar ao eleitor, para conquistar a simpatia da população através de melhorias como saneamento e pavimentação de ruas, criação de programas e outras coisas que eles tiveram todo um mandato para fazer, mas farão de última hora. São ações visivelmente eleitoreiras, que apostam na falta de memória do povo, além de muitas vezes serem de má qualidade, justamente por serem feitas às pressas. Fique atento a isso: o candidato que deixou as obras para a última hora não merece o seu voto.
2. Compra de votos.
Nem sempre a compra de votos se dá de forma literal, com dinheiro. A compra de votos também acontece quando o candidato promete favores (como exames, óculos, dentaduras, documentos, materiais de construção, assistência jurídica, calçamento de uma rua específica etc.), empregos ou cargos comissionados ou qualquer outra coisa que possa ser usada como moeda de troca por votos. O grande problema de o eleitor vender seu voto é que não pode exigir mais nada do candidato depois que este se elege: o voto já foi pago. Devemos votar no candidato que trará os benefícios para a cidade como um todo, a curto e longo prazo. Vender o voto é perigoso, as consequências podem ser muito sérias. Não venda seu voto.
3. Apelo emocional.
Muitos candidatos tentarão comover o eleitorado. Farão encenação, irão até mesmo derramar lágrimas para conquistar sua simpatia. Usarão filhos, pais, avós ou outros parentes para pedir seu voto. Tentarão comovê-lo contando histórias tristes, trágicas. Recorrerão a parentes ou amigos falecidos. Separe bem as coisas. Seja racional ao votar. Não caia na armadilha do apelo emocional.
4. Divulgação de mentiras, boatos e falsas notícias.
Filtre tudo que for dito em época de eleição. Busque fontes confiáveis para se informar. Esta estratégia será muito usada pelos candidatos. Muitos tentarão expor a vida pessoal dos adversários. Quanto a isso, saiba diferenciar o político do ser humano. Nem sempre o candidato mais simpático e mais sorridente é o melhor. Um problema pessoal nem sempre vai influenciar o trabalho do político. Lembre-se: você não está escolhendo uma pessoa para casar, está escolhendo alguém para ocupar um cargo público.
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